Daí depois ele fez um outro álbum chamado The Man Who Sold The World que tinha guitarras distorcidas que parecia Led Zeppelin e ele se vestia de mulher na capa. E tinha essa cover de Nirvana.
Daí em 72 ele lançou um álbum tão bom, mas tão bom, que mesmo se ele morresse no meio daquela turnê, de alguma forma nós estaríamos falando dele até hoje. Ele criou seu primeiro personagem de palco, o Ziggy Stardust. Esse cara era um E.T. que sabia que a Terra seria destruída em 5 anos. E dai ele decide se tornar um rockstar pra avisar a gurizada. E ele consegue, com uma banda chamada The Spiders From Mars (As Aranhas de Marte). Mas no fim das contas, os fãs matam o cara.
E tinha esse cover de Nenhum de Nós.
*e a melhor intro de bateria da história, que era a primeira música do álbum, a propósito
E depois teve Aladin Sane, onde ele continuou sendo Ziggy, mas eu não gosto desse álbum. Depois ele lançou um álbum bosta e um mais ou menos bosta que tinha uma música legal.
Depois veio Young Americans, que foi um álbum soul. Nunca ouvi.
Daí veio Station to Station. E aí foi a pior fase da vida pessoal do cara, onde ele vivia chapado de pó, e encarnou o White Thin Duke (Duque Magro e Branco) que era um cara que odiava a humanidade, era fascista e usava várias droga. Nessa fase ele apoiou o nazismo em entrevistas e foi preso por uns minutos na fronteira da Polônia por portar bagulhagem nazista.
Muita gente acha esse o melhor álbum do homem, mas eu não gosto por causa da história por trás.
Daí o produtor dele percebeu que se ele deixasse o cara do jeito que tava ele ia se entupir de narcótico e a carreira dele ia pro nhecas shucovare, ele levou o Bowie pra Berlim. Lá ele produziu três álbums, que são chamados de "trilogia berlinense".
O primeiro é Low (1977). Esse é o mais desmistificado do Bowie, com várias experimentação marota, mas sem fugir muito do pop. A música mais legal é Sound and Vision.
No mesmo ano saiu "Heroes", Com as aspas mesmo. Baita álbum, com muita experimentação e um hit.
Daí o último foi Lodger, que eu nunca ouvi direito.
Daí teve Scary Monsters (And Super Creeps), que eu vejo como o último álbum gurizão do Bowie. Era 1980, ele tinha 33 anos e o álbum é muito, muito bom. Teve "Ashes to Ashes", com o videoclipe mais caro da época, onde Bowie revisita Major Tom, personagem da música Space Oddity, que agora virou um drogado.
*e essa música é a melhor dessa fase, com ele dizendo "não acredito no amor moderno"
Tonight foi o próximo álbum e é ruim. Depois teve outro que eu nunca ouvi, mas todo mundo fala mal. Mas depois de seis anos sem lançar nada ele saiu com um álbum eletrônico, em 93. Coisa linda.
Depois teve um outro álbum meio eletrônico, e um álbum conceitual chamado 1. Outside (Do lado de fora). Ele continuava eletrônico e meio desmistificado.
Em 97 ele lançou Earthling, com essa música.
Daí ele lançou mais dois álbums que não ouvi, e se aquietou por 10 anos. Daí voltou em 2013, com um álbum regular. E agora, três dias antes de morrer, saiu com um negócio muito, mas muito desmistificado. Te liga na letra dessa música.
Look up here, I'm in heaven
Olha aqui em cima, eu estou no céu
I've got scars that can't be seen
Tenho cicatrizes que não dá pra ver
I've got drama, can't be stolen
Consegui drama, ele (ou eu,, essa parte é ambígua) não pode ser roubado
Everybody knows me now
Todo mundo me conhece agora (até o Jozieira)
Look up here, man, I'm in danger
Olha aqui pra cima, cara, eu estou em perigo
I've got nothing left to lose
Não tenho nada a perder
I'm so high it makes my brain whirl
Estou tão alto (ou tão chapado) que faz meu cérebro girar
Dropped my cell phone down below
E derrubei meu telefone lá em cima
Ain't that just like me?
Isso não é parecido comigo?
(...)
This way or no way
desse jeito ou de jeito nenhum
You know, I'll be free
Você sabe, eu serei livre
Just like that bluebird
Exatamente como aquele pássaro azul
Now ain't that just like me?
Agora, isso não é parecido comigo
Oh I'll be free
Oh, eu serei livre
Just like that bluebird
Exatamente como aquele pássaro azul